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"Espectros" (2021)

    Espectros é uma série de contrapartes digitais de pinturas analógicas feitas com tintas flúor. Através do processo de captação de imagem de um scanner de mesa e artista traz a tona o ruído de tradução entre o que o olho humano percebe e o que o maquinário digital capta. 

 

Na fenda entre um meio e outro os vívidos laranjas flúor se tornam em versões pálidas e fantasmagóricas de suas contrapartes analógicas, dando assim uma demonstração de como as pinturas analógicas originais podem ser no futuro em função à rápida perda de intensidade de cor que as tintas flúor possuem.

 

Essa série de certa forma consiste numa espécie de retratos mortuários às avessas onde não são mostradas a versão preservada e idealizada de entes queridos cujo corpos originais das imagens jazem putrefatos mas sim o oposto onde as imagens aqui imortalizadas representam um cadáver ou espectro do que um dia pode ser. 

"Spectra" (2021)

   Spectra is a series of digital counterparts of analog paintings made with fluorescent paints. Through the image capture process of a scanner the artist demonstrates the translation noise between what the human eye perceives and what the digital machinery captures.

 

In the gap between mediums the vivid fluor oranges turn into pale ghostly versions of their analogue counterparts, giving a demonstration of what the original analogue paintings might look like in the future due to the rapid loss of color intensity that fluorescent paints possess.

 

This series in a way consists of a kind of reversed mortuary portraits where the preserved and idealized version of loved ones whose original bodies of the images lie decayed are not shown, but rather the opposite where the images immortalized here represent a corpse or specter of what one day might be.

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